terça-feira, 27 de julho de 2010

Diário de Douglas S01E02 - Dos Amores Não Correspondidos


Quarta-feira, 27 de junho de 2016.

Um coração morreu em Serra Talhada. Alguém sabe por quê.1

Olá, pessoas com o coração partido.

Olha eu aqui de novo, pelo segundo dia consecutivo, quase negando minha afirmação que isso daqui não seria diário. Mas este era o texto que eu tinha em mente quando tive a ideia de começar este "quadro", então necessitava ser escrito logo.

Sobre a segunda afirmação do texto (porque a primeira foi a data), é incrível como o coração é um órgão que mesmo ferido, mutilado, destruído, destroçado, despedaçado, jogado na parede e chamado de lagartixa, continua batendo firme e forte. Tudo bem que alguns não batem mais tão firmes e fortes como deveriam, mas este é problema cardíaco e não sentimental. 

Porém, quando você cria coragem para demonstrar seu amor por alguma outra pessoa, você espera que tal esforço seja, pelo menos, notado. Pois não é nada fácil. Algumas pessoas ficam muito nervosas, outras suam, outras tremem, outras gaguejam e outras, como eu, sentem tudo isso ao mesmo tempo.

Acho que o que dói mais não é a rejeição. É a indiferença. O amor não é um sentimento que possa ser ignorado como uma mensagem no WhatsApp. E em ambos os casos, diga-se de passagem, resta uma marca: dois tiques azuis no caso do aplicativo e no caso do coração... Bem, no caso do coração vocês já sabem...

Imagem meramente ilustrativa. Ou não...

É simples: se não tem interesse é só dizer. Como falei anteriormente, o coração sabe se recuperar muito bem, obrigado, das pancadas. Mas o desprezo e a indiferença é que o matam, tal qual uma hemorragia interna, que não tem um ferimento externo que a explique.

Como já dizia Djavan, é "só dizer sim ou não", mas, diferentemente da canção, nem um "se" você adora...

Concordarei, então, com aquela máxima do grande poeta e filósofo Autor Desconhecido2, que diz que "ninguém perde por dar amor, perde quem não sabe receber". Vou condicionar meu coração a acreditar nisso, apesar de que, no momento, talvez seja melhor ele não acreditar em nada.

Passarei a colocar algumas imagens para o texto ficar mais agradável de ler. 
E não ficar parecendo um bloco de concreto.

Mas, pensando pelo lado positivo (estou até impressionado com esse meu "eu otimista"), pelo menos não tenho que mudar o nome do blog, o que demandaria um certo esforço. Porém, este esforço não seria maior que o despendido anteriormente no caso supracitado, então até aceitaria mudar para um nome mais bonito: o dela...

Um efusivo abraço,
Doug Álisson.

1 Entendedores entenderão a referência.


2 Juro que tentei encontrar o(a) real autor(a) dessa frase, mas não obtive êxito. Então, irei atribui-lo a Clarice Lispector, assim como todos os textos que estão na internet. E, como todos nós sabemos, se está na internet, é verdade.

Para ler o episódio anterior, clique aqui.


6 comentários :

  1. Badvibe. '-'
    Vão ter quantos episódios essa temporada?

    ResponderExcluir
  2. Eita moço ;-;

    Eu agradeço por ser retribuída, mas com medo, porque os últimos machucados ainda estão sensíveis demais...
    Ao menos ainda há um "eu seu" que tem certo otimismo... também acho que um "não" é melhor que ignorar... mas nem todos pensam assim né. :/

    Ah! Eu peguei a referência hahaha mas sou lerda, ainda bem que você marcou. haha

    Continua!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Moça!

      Esse meu "eu otimista" só aparece esporadicamente mesmo. Às vezes nem lembro que ele existe Por isso fico surpreso quando ele dá as caras. haha

      E, novamente, vlw pelo apoio! *-*

      Excluir