quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Diário de Douglas S01E05 - Eu Sinto Muito


Quinta-feira, 11 de agosto de 2016.


Olá, pessoas que têm sentimentos.

Faz tempo que não escrevo, não é mesmo? Estava sem ter muito o que falar e sem muita coragem de tentar forçar alguma coisa a sair. Também estou jogando Pokémon GO, que me mantém distraído e me impede de pensar muito na vida (o que é muito bom). Ah, e as minhas aulas recomeçaram nessa semana, então estarei mais ocupado ainda. Mas surgiu esse tema na minha cabeça e resolvi escrever sobre ele.

Atualmente temos um problema (não apenas um, claro, quem dera que tivéssemos apenas um problema) na nossa sociedade, onde as pessoas ou não sentem uma mínima afeição pelo próximo (e nem pelo anterior, que também é importante, mas pouco lembrado), ou não querem que o mundo saiba ou sentem medo de demonstrar seus sentimentos. Em qualquer um dos três casos, o problema é grave.

Juro que não entendo isso. Vivemos na época de desapego, onde quem sente é tido como "trouxa" e, meio que por causa disso, as pessoas tendem a se forçar a não sentir nada por ninguém.

Mas vai ver que o fato de eu não entender é por que eu não sei sentir pouco. Ou eu sinto muito ou não sinto nada. Pro bem ou pro mal. Guardo rancor? Talvez... Guardo ressentimentos? Provavelmente... Infelizmente, ou felizmente, se o amor virar outro sentimento, eu o sinto com igual intensidade. Mas quando amo, amo com tudo que tenho.


Então peço que voltemos aos tempos da nossa adolescência, onde nós lutávamos até o fim pelo amor, ainda mais se ele fosse platônico e existisse apenas no nosso coração; onde nós achávamos que o mundo iria acabar por causa de uma decepção amorosa, mas quando o mundo acabava a gente se apaixonava novamente e ele era reconstruído; que retornemos ao tempo onde não tínhamos medo de amar, muito menos de contar aos nossos amigos que gostávamos de alguém, pois hoje em dia os conselhos amorosos não são mais de apoio e sim de precaução.

Você fica bobo quando ama, mas quem disse que isso é uma coisa ruim!? O amor nos desconstrói e nos faz experimentar coisas novas. Um especialista em retórica pode gaguejar ao se declarar, a pessoa mais confiante do mundo pode se sentir inseguro ao dizer que ama e o ser humano mais frio pode se derreter por alguém. A vida já é muito séria para você não dar-se ao luxo de levá-la com menos seriedade.

Se você tem a quem amar, ame com todas suas forças! Ame como Ginny Weasley amou Harry quando ele nem sabia o que era amor, como Sr. Darcy se apaixonou por Elizabeth Bennet, como Bentinho amava Capitu desde criança, como Rose e Jack se amaram até o fim...

Capitu era Capitu, isto é, uma criatura mui particular...
Como já falei aqui anteriormente, "ninguém perde por dar amor [...]", Caso haja uma decepção, que sirva de crescimento, mas que não te impeça de amar novamente...

Um abraço com muito amor,
Doug Álisson.

Para ler os episódios anteriores, clique aqui.

Um comentário :

  1. Saudades das suas escritas.
    O Amor em si é lindo,mas em tempos atuais poucos sabem amar.
    Eu acredito no amor, mas confesso que luto para não me apaixonar e me lascar.
    Para não viver aquela sofrência clássica das rádios.
    O mundo hj está mais de desiludidos do que de sonhadores, de pessoas machucadas do que de pessoas saudáveis emocionalmente.
    Isso pq coloca-se na paixão a denominação errada de amor.
    Paixão é fogo, é carne começa intensa e acaba fácil.
    O amor leva-se tempo para construir esse sentimento é baseado no respeito, carinho aprendemos com ele todos os dias pq o amor não é egoísta.


    Um ótimo fds pra vc =)

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